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Lucas do Rio Verde,21/05/2025

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Jovem tenta levar bebê reborn para atendimento médico em UPA de Sorriso (MT)

Funcionários e pacientes ficaram surpresos com a tentativa de consulta para boneca hiper-realista; caso reacende debate sobre limites emocionais com objetos simbólicos.


Jovem tenta levar bebê reborn para atendimento médico em UPA de Sorriso (MT)

Uma situação inusitada surpreendeu funcionários e pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas de Sorriso (MT), nesta terça-feira (20). Uma jovem tentou levar um bebê reborn — boneca hiper-realista que imita um recém-nascido — para atendimento médico, acreditando que o “bebê” precisava de cuidados urgentes.

A informação foi divulgada por um jornalista local que fazia uma live nas proximidades da unidade e flagrou o momento. Ele chegou a conversar com a jovem e conseguiu convencê-la a desistir da tentativa de consulta antes que ela fosse oficialmente triada na recepção da UPA.

Segundo o site JK Notícias, a jovem demonstrava preocupação sincera com o estado do boneco, o que causou espanto entre os presentes. O atendimento não chegou a ser formalizado, evitando maiores transtornos na unidade de saúde.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais e reacendeu discussões sobre o fenômeno dos bebês reborn, que vem ganhando popularidade principalmente entre mulheres nas redes sociais. Mais que brinquedos, esses bonecos são tratados por alguns como filhos, com direito a roupas, berços, documentos simbólicos e até “consultas” de mentirinha.

No último domingo (11), o programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma reportagem especial sobre o universo reborn e o trabalho das “cegonhas” — artesãs que criam essas bonecas com técnicas que simulam a aparência de recém-nascidos.

Especialistas alertam que, embora esse tipo de vínculo possa representar uma forma de expressão emocional ou artística, é fundamental compreender os limites entre o simbólico e a realidade, especialmente ao buscar serviços públicos essenciais, como a saúde.

Até o momento, a jovem envolvida no episódio não se pronunciou oficialmente. O caso segue repercutindo nas redes locais como um exemplo curioso dos efeitos da hiper-realidade emocional criada por esse tipo de vínculo afetivo.




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