O presidente da Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde, Airton Callai (Republicanos), declarou que, apesar de comentários recorrentes nos bastidores políticos, a proposta de aumento no número de parlamentares ainda não foi oficialmente apresentada à Casa de Leis. Atualmente, o município conta com nove vereadores, mas a legislação permite a ampliação para até 17 cadeiras.

Segundo Callai, para que a pauta avance, é necessário que pelo menos três vereadores assinem o pedido de tramitação. No entanto, ele afirma que, apesar do apoio informal de todas as siglas, nenhum vereador quis assumir a responsabilidade de protocolar a proposta.

“A pauta de aumento dos vereadores até agora não entrou na Casa. Para que isso ocorra, é necessário que ao menos três vereadores assinem a solicitação. Todos os partidos querem, mas só querem aproveitar as vagas. Ninguém quer dar a cara a tapa. Isso é fato”, disse o presidente.

Foco está na nova sede da Câmara

Airton Callai também afirmou que espera que a discussão sobre o aumento no número de cadeiras não seja levantada ainda este ano. Segundo ele, o foco atual do Legislativo é a construção da nova sede da Câmara Municipal, projeto que está em fase inicial de planejamento.

“Nosso foco agora é a construção da nova sede do Legislativo. Queremos concentrar esforços no orçamento e no planejamento da obra”, afirmou.

A nova sede deverá ter cerca de 2.300 metros quadrados de área construída e será erguida ao lado do Paço Municipal, na rotatória entre as Avenidas das Nações e Brasil, no Parque dos Buritis. Callai destacou que o auditório da estrutura atual será mantido, o que permitirá a construção de um espaço interno mais funcional, com gabinetes amplos e estrutura adequada para atendimento à população.

Transparência e diálogo

Callai reforçou o compromisso com a transparência e afirmou que todas as etapas do projeto da nova sede passarão por diálogo com diversos órgãos públicos.

“Estamos nos organizando para fazer um planejamento sério e transparente. Quando chegarmos à fase de orçamento e licitação, queremos envolver a Prefeitura, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública. O processo precisa ser limpo e transparente”, afirmou.

O presidente também destacou que os recursos para a construção do novo prédio serão provenientes do orçamento próprio do Legislativo, sem impacto direto sobre os cofres da Prefeitura. A expectativa é de que a nova estrutura proporcione melhores condições de trabalho aos vereadores e servidores, além de ampliar a capacidade de atendimento à população.