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Chega ao fim a era do VLT em Mato Grosso: última composição é enviada para a Bahia


Chega ao fim a era do VLT em Mato Grosso: última composição é enviada para a Bahia


A história do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Mato Grosso chegou oficialmente ao fim nesta quinta-feira (4), com o envio da última composição que ainda estava armazenada em Várzea Grande. Os trens, que ficaram mais de dez anos parados nas proximidades do aeroporto Marechal Rondon, foram vendidos ao Governo da Bahia e estão sendo adaptados para operar em Salvador e Região Metropolitana.


O VLT foi anunciado em 2012 como uma das principais obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá. No entanto, o modal nunca entrou em operação, tornando-se símbolo de paralisações, disputas políticas e desperdício de recursos públicos.


Ao todo, 40 composições, com 280 vagões, foram adquiridas pelo Governo de Mato Grosso. A decisão pela substituição do VLT pelo sistema Bus Rapid Transit (BRT) levou à negociação de venda com a Bahia, intermediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O acordo foi concluído em junho de 2024, com valor fixado em R$ 793,7 milhões, a serem pagos em quatro parcelas anuais corrigidas pelo IPCA-E.


As composições estão sendo levadas à sede da CAF Brasil Indústria e Comércio S/A, fabricante dos trens, em Hortolândia (SP). No local, os equipamentos passam por revisão, requalificação técnica e adequações operacionais para se adequarem ao novo projeto do VLT baiano. O transporte dos trens começou em outubro de 2024 e foi concluído com a 40ª composição, encerrando a fase logística.


A previsão é de que os trens comecem a ser transferidos para Salvador a partir de dezembro de 2025, com expectativa de início da operação em 2026.


A Assembleia Legislativa da Bahia autorizou o uso de parte do Fundo de Participação dos Estados (FPE) como garantia de pagamento do contrato, reforçando o compromisso com a efetivação do novo sistema metroferroviário.

Com o envio da última composição, Mato Grosso encerra oficialmente um dos capítulos mais polêmicos de sua história recente em mobilidade urbana, enquanto a Bahia dá continuidade ao projeto de integração e ampliação do transporte público na capital.




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