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Descontos indevidos em consignados atingem até 17 mil servidores em Mato Grosso, estimam sindicatos

Governo suspende cobrança em folha de empresa acusada; Polícia Civil investiga fraudes


Descontos indevidos em consignados atingem até 17 mil servidores em Mato Grosso, estimam sindicatos

Até 17 mil servidores públicos de Mato Grosso podem ter sido vítimas de descontos irregulares em empréstimos consignados, segundo estimativas divulgadas por sindicatos da categoria nesta quarta-feira (28), durante reunião em Cuiabá.

A maior parte dos casos está ligada à empresa Capital Consig, que sozinha seria responsável por descontos indevidos em cerca de 12 mil contratos, mas outras empresas do mesmo grupo econômico também são alvo de denúncias.

Em resposta à situação, o governo de Mato Grosso suspendeu todos os descontos em folha vinculados à Capital Consig, beneficiando todos os servidores, sindicalizados ou não.

A denúncia foi feita por uma frente ampla de sindicatos, entre eles:



  • SINPAIG-MT – Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo




  • SINDES-MT – Sindicato da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social




  • SINTEMA – Sindicato dos Profissionais do Meio Ambiente




  • SINTESMAT – Sindicato da Educação Superior




  • SINTEP-MT – Sindicato do Ensino Público




  • SINPOL-MT – Sindicato dos Policiais Civis




  • FESSP-MT – Federação Sindical dos Servidores Públicos



A presidente da FESSP-MT, Carmen Campos Machado, destacou que 60% dos servidores enfrentam superendividamento, e que essa é a primeira vez que os servidores são ouvidos no processo. “Temos um suporte jurídico de excelência para enfrentar esse massacre”, disse.

O presidente do SINPAIG, Antônio Wagner, chamou atenção para o aumento no número de instituições financeiras atuando no segmento. “Antes, eram oito ou nove bancos tradicionais. Hoje, há mais de 40, muitos desconhecidos, criando uma verdadeira ‘feira livre’ onde o produto é o bolso do servidor”, afirmou.

Polícia Civil investiga fraudes

Dois inquéritos policiais foram abertos pela Delegacia do Consumidor (Decor) para apurar o caso. De acordo com o delegado Rogério Ferreira, foram detectadas irregularidades graves, como uso indevido de dados pessoais dos servidores, abertura de contas bancárias sem consentimento e movimentações financeiras não autorizadas.

As investigações continuam, e novas medidas judiciais poderão ser adotadas nos próximos dias. Servidores prejudicados devem procurar os sindicatos ou registrar ocorrência junto à Polícia Civil.




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