Laudo aponta que Gleici Oliboni foi morta com 21 facadas pelo companheiro em Lucas do Rio Verde
Crime brutal ocorreu enquanto vítima e filha dormiam; criança de 7 anos sobreviveu após ser esfaqueada sete vezes e permanece hospitalizada.

Um crime brutal chocou a população de Lucas do Rio Verde na manhã do dia 24 de junho. A terapeuta capilar Gleici Oliboni, de 42 anos, foi assassinada com 21 facadas dentro de sua própria casa, onde também funcionava seu salão de beleza. O autor do crime foi o próprio companheiro, o engenheiro agrônomo Daniel Bennemann Frasson, de 36 anos, que também tentou matar a filha do casal, uma criança de apenas 7 anos.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Gleici foi morta enquanto dormia, sem chance de defesa. A filha foi atingida por sete golpes de faca e socorrida em estado gravíssimo. Atualmente, a menina está internada no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, e, segundo informações mais recentes, deixou a UTI, mas continua sob cuidados médicos intensivos.
Após o crime, Daniel tentou tirar a própria vida e foi encontrado pela Polícia Militar sentado no corredor da residência, com ferimentos no tórax e em estado de choque. A polícia foi acionada por volta das 6h55 pela irmã do agressor, que estava no portão da casa e presenciou a movimentação anormal no local.
Ao ser detido, Daniel confessou os ataques, afirmando estar em depressão. Ele recebeu atendimento médico e, após alta hospitalar, foi transferido para a Cadeia Pública de Sorriso, onde permanece preso preventivamente. O caso está sendo investigado como feminicídio e tentativa de homicídio qualificado.
A morte de Gleici causou comoção na cidade e reacendeu discussões sobre a violência doméstica e a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para proteger mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.
Familiares, amigos e clientes da terapeuta capilar, muito conhecida na região por seu trabalho e carisma, prestaram homenagens nas redes sociais e cobraram justiça. Um ato em memória de Gleici e pela proteção das mulheres está sendo organizado por grupos locais de direitos humanos para os próximos dias.
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